domingo, 13 de maio de 2012

Exercício 6_Visita à Fundação Iberê Camargo

                                                               Foto: Bruna Brilmann.

O trabalho final da disciplina de maquetes consiste na elaboração de uma maquete da Fundação Iberê Camargo. Por esse motivo, foi realizada no dia 4 de maio de 2012 uma visita ao museu para que os alunos pudessem observar detalhes construtivos e formais da obra.

Na minha opinião, a arquitetura que Álvaro Siza concebeu para a Fundação Iberê Camargo é  de uma qualidade ímpar. Seu jogo de formas e aberturas criam um espaço dinâmico e único, em harmonia com seu entorno, que valoriza e enfatiza a natureza que o circunda.





                                             Foto: Bruna Brilmann.


                                             Foto: Bruna Brilmann. 

                                             Foto: Bianca Wu.


As aberturas do museu são elementos estratégicos que enquadram a paisagem ou partes do próprio edifício, tornando-as também obras de arte, assim como as que são expostas no interior do museu. 

                           Foto: Bianca Wu.


                                            Foto: Bruna Brilmann.

                           Foto: Bruna Brilmann.


                                            Foto: Bruna Brilmann.


Nas rampas "externas" - salientes, como túneis -, existem aberturas muito interessantes, algumas localizadas nas paredes e outras, no teto. Nas aberturas zenitais, tem-se, em algumas, vista para o céu e, em outras, para a própria rampa do museu. As sensações provocadas por essas diferentes estratégias são muito distintas: quando a abertura se dá unicamente para o céu (caso da rampa de cima, já que não há nenhuma acima dela), se tem uma sensação de liberdade, através do contato com a natureza. Quando a abertura se dá para a rampa superior, a sensação por vezes é de limitação, e se cria uma perspectiva na qual se pode observar o exterior do museu dentro do próprio museu.

                                             Foto: Bianca Wu.

                           


Essas saliências da construção proporcionam esta experiência ímpar em que se pode observar detalhes do museu, sua textura e sua forma dentro do próprio museu, criando, desse modo, uma fusão do espaço externo com o interno. Isso também acontece nas aberturas laterais que, quando localizadas à direita, enquadram um belo retrato da paisagem e, quando situadas à esquerda, proporcionam vista para o museu.

 Janela na rampa, com vista para o museu.

Esses contrastes entre natureza e edifício são muito interessantes na obra de Álvaro Siza, tornando a Fundação Iberê Camargo um organismo dinâmico, que faz com que os visitantes interajam com o espaço criado, explorando-o e descobrindo-o.

A iluminação dos andares de exposições é feita através de claraboias em formato de caixas salientes.


                                           Foto: Bruna Brilmann.



As formas ousadas do museu estão presentes tanto em seu interior quanto no exterior, havendo um contraste entre formas orgânicas (curvas) e angulações bruscas, duras.


                                         Foto: Bruna Brilmann.


                                            Foto: Bruna Brilmann.






Também tivemos a oportunidade de conhecer a maquete da Fundação Iberê Camargo, localizada no interior do museu.

                                            Foto: Bruna Brilmann.

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